terça-feira, 22 de setembro de 2009

sou eu...


e és tu. e o que está entre os dois não conta. só eu e tu. E o sorriso sincero de quem não quer mais nada além que tu. nem mais sorrisos, nem mais palmas, nem mais músicas, nem mais trabalho, nem mais viagens. se ao menos eu e tu pudessemos ficar assim, sem caminhos no meio. sem viagens e regressos, sem malas feitas e sem malas desfeitas. eu e tu e o eterno sorriso de quem ama. eu e tu. obrigado por me fazeres feliz.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ali no fundo só se ouve o mar.


Ouvir o mar por dentro. como se o mar fosse o ar que respiro. e respiro.te por perto. quando mergulhamos. e não deixamos que o sol nos toque. nem o ar. é o mar que respiramos. é o mar que nos respira, aos dois, suave, eterno. eternamente gravado na memória o som debaixo do mar. como se tivesse dedos gigantes que estalassem. e o mar que nos deu prendas. que nos deu as cores. e os sons. e as imagens. e o som. já me lembro de novo. nunca me esqueci. o mar é a verdade absoluta. no mar não há nada a esconder. o que se esconde na verdade não se esconde, espera que o encontrem. espero que me encontrem. eu estou aqui. longe de ti. haja o que houver estarei aqui... ou algo parecido. no mar as cores são sempre diferentes mesmo que estejamos e céu aberto. o mar aberto é como o céu. sem frio nem calor. só alegria por estar ali. deixa.me respirar o mar. deixa que o mar te respire. respiro fundo e abro os olhos. ao meu lado a relva verde. de lado um palco que espera por mim. 900 cadeiras preenchidas pelas pessoas que nos querem ver. é estranho. aqui ao lado não há nada que me desfoque da ideia de mar. eu e tu o mar a respirar-nos. eu respiro. tu respiras. eu amo. tu amas. nós.