domingo, 4 de dezembro de 2011

Te creo

Te quiero . . .

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

que seja sempre assim


e que a rotina seja a mesma. que o piano siga assim, aberto e a voar com as coisas que me saem da cabeça,impulsivamente. Que o piano reflexione quem somos, os tres. a sala a mesma, tu e o teu olhar que eu insisto em dizer que é unico e do mais sensivel que conheço. ela a dormir com a paz que nos transmite. a sala a mesma, o piano no sitio. a sala a mesma hoje com luzes a mais que dão luz a menos. viva o nosso natal ou aquilo que eu chamo um amor unico, incondicional.

domingo, 20 de novembro de 2011

que nunca te passe nada. . .


que nunca te passe nada. que nunca te passe nada. que sempre te possa proteger. mi preciosa niña. te amo tanto.

e desculpa a minha ausência por teimosia. bem sei que há mais mundo que umas musicas novas, e conceitos e ansiedade por não o fazer, agora, o melhor que possa... bem sei que precisas de mim. que precisam de mim. bem sei que preciso tanto de vocês. desculpa não planear-me melhor e poder estar a desfrutar de vocês todos os segundos que a vida me dá. desculpa-me. as duas, desculpem-me. porque todos os dias a dor de não te ver é maior do que a do dia passado e amanha sei que será ainda mais dura a dor de não vos ver, de não vos ter ao meu lado. e sofro, e tento esquecer a distância. e tento lembrar a proximidade do dia do regresso. o abraço, o sorriso e as lágrimas. não quero despedir-me nunca mais. desculpa-me não poder hoje ver.te a sorrir, ou passar com a minha mão pelo teu cabelo enquanto dormes, devagar pra que não sintas que estou ali, mas com a força precisa para que sintas ao mesmo tempo que estou ali. desculpa-me hoje não ter corrido contigo e pegar-te ao colo enquanto apontas um caminho sem coerência pra mim mas cheio de sentido para ti. desculpa-me hoje não ter ficado contigo no sofá enquanto no silêncio nos aproximavamos um do outro. eu de ti tu de mim. desculpa.me hoje não te ter dado a omão enaquanto diziamos sim ao domingo na terra seca mo meio da nossa ibéria. desculpa-me hoje ter sido mais dificil que ontem. desculpa-me não ter outra solução, mais perto, mais nossa, mais positiva. desculpa-me mundo por eu amar mais que nunca quem deve ser amada. desculpa-me amor que eu estou ausente mas presente em espirito, mesmo quando o meu espirito sofre por não conseguir ter calma para resolver um timbre, uma letra, um som, uma estrofe, um refrao, a distancia. desculpa-me hoje não te ter dito que tenho orgulho em ti e que avida, a tua vida hoje é um ponto de luz, forte, coerente, coesa, cintilante. se a vida terminasse amanha, eu nao aguentaria viver hoje. espero tanto por vocês. esperem por mim, prometo seguir assim, eternamente apaixonado, eternamente agradecido por ser tão feliz.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu e tu até ao fim. . .

porque na vida existe isto assim. Às vezes as costas viradas. ainda que unidos por um momento, uma vida, um disparo. As costas viradas não simbolizam nada. nem victorias nem derrotas. nem nada de trágico se avizinha. eu e tu? estaremos juntos até ao fim. e o nosso fim não dura um jogo de futebol, nem um campeonato, nem uma carreira, nem umas decadas. dura até ao dia que nós durarmos. eu e tu duramo-nos para sempre. com amor desde o nosso 8a, 3a, ou casa infinitamente inacabada. temos uma vida. mais que um lar. somos o ar que respiramos. Lá fora deixo as melodias de piano, a sala negra povoada com teclas a duas cores, preto e branco. trago-as na memória. trago-as comigo e elevo-as até ti. estás sempre aqui. tu e a tua pele e o teu cheiro e as tuas costas. tu e eu somos muito mais que umas costas voltadas, somos um corpo só, um erro só, uma vida só. eu e tu demo-nos uma vida e isso é a maior de todas as belezas. eu e tu juntos até ao fim. o nosso fim. eu e tu até ao fim das nossas vidas. até já, e ao longe imagino a melodia que não me sai da cabeça-- - - - - -eu e tu um só corpo. o nosso.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tudo o que queria. . .


Tudo o que queria. Tudo o que vos pedia era que estivéssemos juntos. Todos. Os três, ou mais, os que são sempre bem-vindos. Tudo que o queria era estar com a cabeça mais livre, mais descansada, mais feliz se assim preferires. Estou longe, agora mesmo no alto, bem alto, com montanhas ao meu lado direito e esquerdo. Estou longe, e acaba por ser esse o meu sentimento agora. Estou longe e com a cabeça cheia de coisas que não são tão boas. Esgota.se a paciência. Esgota.se a energia. Carrego.me com noticias boas, refresco.me com positividade, o oposto mata.me, deita.me abaixo, derrota.me. Tudo o que eu queria era ter a mesma força que antes tinha. . . Ou até nem era a força mas sim as boas noticias que iam aparecendo. Estou longe e ao alto, aqui no alto e como se percebe que com os pés no chão as boas noticias deverão nunca aparecer. Aqui ao alto perde.se a esperança porque temos realmente a noção das utopias todas. Aqui em cima valoriza.se menos o que nao temos e damos real valor aos impossiveis da vida. Cá em cima, nas nuvens ou acima delas, sonha.se. apenas se sonha. Estou longe e tudo o que queria era ter.vos aqui. Ou eu aí sem que a cabeçaa não tivesse as frustrações de quem pensa alto, mais alto, sempre mais alto. Não basta nada, sempre mais," sempre tão e tanto mais" nunca mais. . . A cabeça nao pára, e parar terá que ser melhor que isto. Parar significaria estar perto de vocês, e encerrar o capitulo, quem sabe escrever "the end" no livro. Virar a página, esquecer o que correu mal, comecar algo de novo, noutro lugar, noutra área, esquecer as teclas brancas e pretas, vender o piano, esquecer os sonhos, deixar de sonhar e aterrar com os pés bem no chão. Gritar bem alto aquilo que te doi por dentro e arumar as frustrações ali, aqui no ar, suspensas, nas nuvens. . . tal como estas agora, as coisas más que te passam pela vida, pela cabeça. Arrumar o mau. Destapar as frustrações comuns de quem nao conseguiu. Nao consigo. Desistir. Três silabas, desiste. Desiste. Desiste. Desiste. Desiste. Escreve vezes sem conta, escreve porque assim talvez percebas que afinal nao há problema se desistires, desiste. Desiste. Desiste. Gritar ao alto e deixar que as palavras tomem o seu caminho, a serem levadas pelo vento, a breve brisa que já não aprecias pois o teu dentro de ti não te deixa sentir, não te deixa desfrutar, não te deixa interagir com o mundo, ou com as coisas realmente boas do teu mundo, vive mais, logo desiste. Vivo mais logo desisti. Tudo o que queria era ter.vos aqui. As duas. Para que pudesse abracar.vos sem parar, com toda a força que tenho. aquela que só sai nos momentos de agonia, tristeza, choro. Queira ter.vos aqui. Queria estar aí. Para que pudesse sentir o vosso cheiro e deixar que as lágrimas me limpassem os olhos, a cara, a cabeça que se sente fragil. Queria ter.vos aqui, ou eu ai em baixo, aqui em cima nao há nada, nada e mesmo nada. Queria.vos aí e eu aí. Tudo o que quero é não ter de viver com isto de não ter o que sempre quis. Esta melancólica expressão negativa, e a cara pesada que se vira para dentro, e os olhos que se exilam ao longe, olho mais longe, desiste. Desiste e vive. desiste, paciência, mais vale desistir.
Quero.te aqui. tu e ela para que me possam limpar as lágrimas. Quero.te perto, tenho.te longe. Queria desitir, só por um momento para saber se vale a pena. E a cara que triste fica, e a cara que triste está.
Amo.vos.
Quero desistir.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ano um


nada mesmo nada. nada tem a ver contigo meu amor. contigo que agora dormes ao meu lado, por lá da parede. Ou contigo meu amor que agora dormes ao meu lado, por cá da parede. nada mesmo nada tem a ver com vocês. Porque mesmo que esteja a sentir-me frustrado, porque mesmo que não entenda o que faço mal, talvez o tivesse já corrigido, porque mesmo sabendo que hoje sentiste, sentes que o melhor é desistir.... nada tem a ver com vocês. sou só eu que me fartei de lutar, de pensar em musica. hoje tenho que admitir a derrota, e às vezes admitir é isso mesmo, começar de novo. morrer para ressuscitar. Hoje foi mau demais, mas nem isso deixa de merecer que este seja apenas e só o teu dia.
Querida Mia. Tenho tanto orgulho em ti. no que representas, como te apresentas, como te ris, como te sempre quis, querer sem mas, comunicas, inovas, imploras, exploras, desforras, deformas, informas.... Querida filha, um ano de vida. tentei estar sempre ao teu lado, ao vosso lado, tal como agora, tu dormes do lado de lá, e ela do lado de cá, dentro de cá. . . dentro de cá. cá dentro as duas, dentro de cá em mim. Temos o mar ao lado, o imenso oceano, o imenso e lindo hotel de paredes brancas e tectos elevadosl e as mil historias que guardam estas paredes. desta vez guardam.nos também a nós, as costas viradas, as costas juntas. a nossa história, Mia fazes.me história. fizeste deste dia o meu melhor dia. aquele que me ponho de pés no chão e penso que privilégio, que encantado e brilhante destino quis o mundo oferecer.me. TU e o amor que tu representas. Mia, nem a merda de trabalho que fiz hoje, nem as injustiças que vejo na tv, nem a cultura do gosto que não é o meu estilo vence aquilo que és e que hoje foste. Mia nem a merda de pessoa que me sinto agora. Nem a merda de vontade de desisitr, ou morrer, ou tentar esquecer de qualquer forma o que eu hoje vivi mudará o prazer incomparavel de estar ao teu lado, ao vosso lado com o vosso cheiro ao meu lado. lado lado lado lado lado lado
l

a


d o

Lado a lado e os teus olhos que provam que a inocência existe, e o bom espirito, e a sabedoria ou a vontade de aprender mais, os dias que se tornam em objectivos. és unica. mas és mesmo e o tempo vai dar razão a este texto. escrevo.te, escrevo.te também a ti que sempre estarás ao meu lado ~porque agarrar-te-ei com a mesma força e tranquilidade que hoje faço. sem pressas vivo.te mia, vivo.te todos os dias e dar.me os teus olhos pela manhã é a maior dádiva que o mundo me podia dar e não haverá nenhuma canção ou palco não conquistado que me tirará a imagem, a tua, o teu bom senso, a tua honestidade. serei honesto és o meu mundo. obrigado por me fazeres sentir vivo. dei-te vida, vida dar-me-ás.
nem a frustração...
Nem a frustação me impedirá de sorrir ao me lembrar que este é o primeiro de muitos anos ao teu lado. infinitos, até que a morte nos separe.
Do lado de cá ela dorme. do lado de lá dormes.
durmo.vos
Parabens Mia.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

o que me traz aqui. nada. quase tudo


nada de mais. poderá ser isso. a não ser o facto de te ver nesta foto e ter uma vontade tremenda de estar ao teu lado. nao ter mais nada para fazer hoje e deixar-me levar por ti e pelas gargalhadas que soltamos ao ver tv numa sexta pela noite. eu e tu e o nevoeiro ligeiro que paira no ar da sala. e eu e tu e ela dormir ao longe e a sua imagem linda em tons esverdeados, quase cinza. O que me traz aqui? nada de mais, talvez a saudade. ou essa palavra maravilha que existe em 2 linguas. O que me traz aqui? talvez o facto de não ter-te falado enquanto dormia. lá fora existe uma cidade mas o cansaço é forte e a fome é muita. tanta que nao me apetece levantar para ir comer ou correr, nada apenas nada. é bom não ter nada. é bom não ter nada para fazer. Porque regresso aqui? por nada, por não ter nada para fazer. porque tenho-te muito para dizer. e porque aperta o coração quando me lembro de ti. muito. muito pequeno. muito encolhido. muito apertado. muito meu amor. muito. porque regresso aqui? porque há uma foto que não deixo de olhar. o que és tu? sou um caracol que se deixa levar num dia sem muito, ou quase nada para fazer. eu e tu. tu e eu e o suave toque. "gostava que este caracol miasse". gostava que pudesse falar contigo mais. gostava de ter o teu cheiro ao meu lado. gostava de te ter ao meu lado. lado direito. lado esquerdo. on the top, behind, beyond..... adiante. eu e tu, até já. brevemente. por breves momentos já sei porque regresei aqui. por ti.

sexta-feira, 4 de março de 2011

um, dois. . . quatro olhos



You became light, the real meaning of my life
And then we said – yes- the right time to make a change
you don't need to understand, just do something else...
I don't know if we'll be there
We can turn our lives around; we'll do something else
and when we're old
don’t feel sad
cause when we die, we will lie
Full of colours...
While you said yes
I will give you all my life, oh….
And if you despair,
Just don't ask me to deny our love
It's easy to understand, try a different view
See the line outside of you
You can turn my life around
With something else,
I will die if you say no
It will be the time
Welcome to my world
this will be the time
Welcome to my world
once in a lifetime
Welcome to my world
this will be the time
If you’re lost, sometimes we all feel down
Explode your love your feet will never, ever, touch the ground…

e é esta foto que me embala por hoje. aqui longe de voces. numa cidade fria. distante de voces. as duas. as minhas duas. as minhas. tão minhas. tão teu. se adormecer com 4 lindos olhos em frente a mim me tranquiliza. sim tranquilamente adormeço-me.
fazem-me falta
nuno

quarta-feira, 2 de março de 2011

OBRIGADO.

mi corazon late con certezas (cause the beat will change your life...)
me gusta lo que leo en otros blogs.
me gusta cada vez mas y mas. y mas y mas. y eso que lo he escuchado insaciables veces. probablemente tantas como tu. y hasta puede que mas. ya sabes...in repeat. sobretodo en tantos dias de ausencias.
lo escucho como otra fan cualquiera, aunque tenga en el ordenador desde las maquetas hasta el master.
cada dia una.
es tan buena la sensacion. es tan intensa. haber vivido a tu lado observando todo tu trabajo. todo el esfuerzo que has hecho. tantas lagrimas. tantos momentos de desesperacion. ganas de mandar todo a la mierda.... pero no hacerlo.
porque asi eres tu. persigues lo que quieres, lo que deseas. y en consecuencia lo consigues. a base de dejarte la piel si hace falta.
eso es porque eres y siempre seras un soñador (aunque te de miedo soñar).
eres muy valiente. y tienes una fuerza descomunal, tiras de los demas y de ti mismo.
has arriesgado, te has tirado a la piscina, que digo piscina, al oceano.... has seguido lo que te decia tu corazon. veo en tu musica un nuno maduro. un nuno inteligente. sensible. capaz de reinventarse y llenar un cuarto negro de color. de luz.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

entre madrid e londres


entre mim e ti. um céu com um rasgo de luz laranja. entre mim e ti há uma palavra em português e quatro em espanhol. entre mim e ti há uma vontade tremenda que termine este passo importante, talvez o mais importante. entre mim e ti há um sorriso lindo e umas gargalhadas que começam a surgir. há um nome com o meu e o teu juntos. entre mim e ti há um reavivar de memórias. estarei sempre aqui. entre mim e ti há uma palavra em português e quatro em espanhol. entre mim e ti há uma palavra que é unica. entre mim e ti existe amor. uma palavra apenas. entre mim e ti existe um piano que toca para ti. entre mim e ti há uma sala com um sofá vermelho. entre mim e ti há dois países, hoje três. entre mim e ti não existem fronteiras, nem portas de embarque, nem controlo de passaportes. entre mim e ti existe um ser que mia pelas manhas e noites e que quer atenção e que precisa que o mimes. entre mim e ti há uma palavra em português e quatro em espanhol. entre mim e ti existe mais que um festival de cores e musica alta e uma festa tradicional quase familiar. entre mim e ti não existe mais nada que o nosso amor. uma palavra apenas, amor. entre mim e ti há uma palavra em português e quatro em espanhol. saudades, te echo de menos.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

o regresso menos esperado

nunca pensei que regressar pudesse ser tão dificil. escrever requer prática. e eu que tenho tudo menos vontade de praticar. pratico.me sempre que posso. corro até suar imenso. fico um pouco maior. é assim que me defino. tentar sempre ser maioir. a correr, a escrever, a compor. lá fora está um frio tremendo e eu cá dentro penso naquilo que me falta. faltam 100 metros nuno.... obrigado bonito luis. .. . . ... . . ... falta pouco. as costas estao suadas, desconfortaveis. sao 4 da manha e pensar que nun sabado normal seria ainda tão cedo para regressar. regressar à terra mãe. evasão. tenho saudaes das minhas caras por perto. tenho saudades dos sorrisos e das gargalhadas e das lágrimas por dentro que choro quando estou com os meus. tenho saudades dos meus. os meus e os teus..... nunca pensei poder voltar aqui com tamanha desilusão. tamanha frustração. tamanha vontade de desaparecer. um, dois desapareço.