terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu e tu até ao fim. . .

porque na vida existe isto assim. Às vezes as costas viradas. ainda que unidos por um momento, uma vida, um disparo. As costas viradas não simbolizam nada. nem victorias nem derrotas. nem nada de trágico se avizinha. eu e tu? estaremos juntos até ao fim. e o nosso fim não dura um jogo de futebol, nem um campeonato, nem uma carreira, nem umas decadas. dura até ao dia que nós durarmos. eu e tu duramo-nos para sempre. com amor desde o nosso 8a, 3a, ou casa infinitamente inacabada. temos uma vida. mais que um lar. somos o ar que respiramos. Lá fora deixo as melodias de piano, a sala negra povoada com teclas a duas cores, preto e branco. trago-as na memória. trago-as comigo e elevo-as até ti. estás sempre aqui. tu e a tua pele e o teu cheiro e as tuas costas. tu e eu somos muito mais que umas costas voltadas, somos um corpo só, um erro só, uma vida só. eu e tu demo-nos uma vida e isso é a maior de todas as belezas. eu e tu juntos até ao fim. o nosso fim. eu e tu até ao fim das nossas vidas. até já, e ao longe imagino a melodia que não me sai da cabeça-- - - - - -eu e tu um só corpo. o nosso.

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