domingo, 17 de março de 2013


o Amor não está morto. O nosso amor não está morto. Não está. repito-o mais vezes que o normal. o nosso amor não está morto. está debilitado, sem corpo, desnutrido e mil e quinhentos adjectivos mais que representem um corpo fraco... o tempo e a distância. dois paramentros mortiferos, mas precisos. onde está a ponte que nos separa, que tamanho tem. porque nao a atravessamos a pé os dois, lambendo feridas e curando os ocos que o coração foi ganhando... porque não atravessamos a ponte a pé os dois, mesmo que seja em silencio. só queria poder passar por ti e sorir-te de novo, para que entendesses quem sou, o que faço e para onde quero ir. contigo. contigo. contigo. junto a ti. contigo e junto aquilo que és. CONTIGO

E
JUNTO
AQUILO QUE ÉS.

atravessar a ponte de mãos dadas, subtilmente. ou mesmo que não houvesse toque, saber que estas ali ao lado, perto. ao lado. tudo menos do outro lado. tudo menos do outro lado. noutro lugar que não te possa ver. só quero que me vejas os olhos para que saibas de que sou feito. Contigo e junto aquilo que és. . . . . . ser teu, querer ser teu é isso mesmo. ser-te....

Vamos atravessar a ponte juntos e sorrir de vez em quando com as caras que nos parecem nossas. vamos atravessar a ponte e rir sobre as danças que ela faz. vamos atravessar a ponte e poder chorar juntos as nossas feridas que doem mais se não estamos ao lado um do outro... vamos atravessar a ponte e desfrutar dos silêncios e nao perguntar por eles. vamos atravessar a ponte e passear numa praia a ouvir musica juntos. vamos atravessar a ponte. vamos atravessar a nossa ponte que é grande mas que no final nos guiará a um sitio lindo. um espaço que não é de mais ninguem. um sitio novo com o melhor de nós. nós somos mais fortes juntos. nunca te deixei de dizer.
Somos
mais
fortes
juntos.

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